segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lua Cheia

Sozinha
Quando o céu todo se enfeita.
Para uma paz satisfeita
E o mundo inteiro se deita
Nos braços da escuridão,
Aparece a lua cheia,
A fulgurante candeia
Que pelo espaço vagueia,
Clareando a imensidão!
Sutil e cariciosa,
Dentro da nuvem garbosa,
Ela se eleva ditosa,
Num soberbo alumbramento!
É o espelho da beleza,
Refletindo a natureza,
No seu trono de princesa
Do salão do firmamento!
O céu – lindos alabastros!
Vive marcado de rastros 
Da enamorada dos astros 
E poetisa do azul! 
Quando ela passa sombria,
Distribuindo alegria
E recitando poesia
Para o Cruzeiro do Sul!
E na sua claridade 
Que há tanta serenidade,
Existe a sublimidade
Da transparência de um véu...
A lua que algo retrata,
Jogando luz sobre a mata,
Parece um olho de prata
No rosto imenso do céu! 
 

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